quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Confissão Comunitária não tem validade e foi proibida





O Sacramento da Penitência ou Confissão tem, e sempre teve, um caráter pessoal, e nunca comunitário. O próprio Papa João Paulo II , pelo Motu Próprio Misericordia Dei, salientou este ponto.

O que a Igreja permite em casos de grave e próximo perigo de morte - por exemplo, na queda de um avião -- é que, não havendo evidentemente tempo para ouvirem todas as pessoas em confissão particular, um sacerdote que esteja presente no avião, dê, a todos a absolvição coletiva, sem haver necessidade de confissão pessoal.

Se alguém escapar vivo da queda desse avião, está obrigado a confessar-se dos pecados de que foi absolvido coletivamente.

Ainda na Segunda Guerra Mundial, Pio XII permitiu que fosse dada a absolvição coletiva a grupos de soldados que partiam para uma ação imediata, sem tempo para se confessar.

Após o Vaticano II , introduziu-se um abuso muito grande nessa questão. Muitos sacerdotes, alegando que havia grande quantidade de fiéis para confessar-se, promoviam absolvições coletivas. Dai nasceu outro abuso: as "confissões" comunitárias, que o Papa combateu e proibiu no Motu Próprio Misericordia Dei

Nesse documento, que obriga a todos os sacerdotes do mundo, e desde a sua publicação, os padres estão proibidos de dar absolvição comunitária, mesmo que haja grande afluxo de fiéis para a confissão.

Schola Cantorum



Em sua "Schola Cantorum", Gregório Magno não apenas preparava futuros mestres de música. Ensinava também o "conjunto coral", que nos dias festivos se encarregava do canto na liturgia oficial da Cidade Eterna. Na "Schola Cantorum", além dos monges e dos jovens, havia os "Pueri Cantores", os Meninos Cantores, uma instituição que desde o Papa São Dâmaso vinha recebendo grande incentivo. Alguns contam que Gregório Magno pessoalmente ministrava certas aulas, e castigava com vara os meninos indisciplinados. 

Da "Schola Cantorum" de Roma veio o estímulo para diversas catedrais criarem grupos parecidos. Surgiram, pois, na Europa diversos grupos de Meninos Cantores. Alguns têm tradição multissecular; em certos casos, milenar, como o de "Regensburg".

Os meninos Cantores revezavam com os monges o Canto do Ordinário da Missa, cantos estróficos, salmodias e responsórios.

Dois séculos após à obra de Gregório Magno, o Imperador Carlos Magno impôs o uso do Canto Gregoriano a todas as Igrejas do Sacro Império Romano. Com esta norma realizou-se a admirável unidade no canto litúrgico da Igreja Católica, que perdurou mais de 1000 anos, até o advento do Concílio Vaticano II